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Capacidade mundial de energia solar aumentou quase 50% em 2016

March 15, 2017

A queda no preço da energia solar e a expansão desse mercado caminham de mãos dadas. Um relatório recentemente divulgado pela consultoria SolarPower Europe mostra que 76,1 gigawatts (GW) de capacidade de energia solar foram instalados em todo o mundo no ano passado, um aumento de quase 50% em comparação com 2015, que já tinha sido um ano recorde para a indústria.

A capacidade total de energia solar global é agora de cerca de 305 GW, um grande salto em relação aos 50 GW instalados em todo o mundo há apenas 7 anos.

O maior crescimento no último ano ocorreu nos Estados Unidos China, que duplicaram suas capacidades instaladas, puxando para cima o índice mundial. China acrescentou 34,2 GW e os EUA adicionaram 14 GW.

A Europa, no entanto, registrou uma desaceleração de 20 por cento em relação ao ano anterior, mas continua a progredir nesse mercado, que já atingiu 104 GW por lá.

O Reino Unido liderou as instalações no continente, com quase 30 por cento de crescimento, um ritmo que tem diminuído devido à remoção de subsídios e incentivos para instalações solares residenciais e usinas.

“Precisamos construir um grande projeto industrial em torno de energia solar e renováveis. Para começar, aumentar a meta de 2030 para energias renováveis ​para pelo menos 35% [acima dos 27% atuais] enviará um forte sinal de que a Europa está de volta ao setor de energia solar”, disse Alexandre Roesch, diretor de políticas da SolarPower Europe, ao jornal britânico The Guardian.

A Ásia, por outro lado, foi responsável por dois terços do total instalado no ano passado.

Energias solar e eólica ganham força no país

July 06, 2017

Tecnologia impulsiona a geração alternativa de eletricidade no Brasil para suprir a crescente demanda da população.

A dependência brasileira de hidrelétricas para a produção de energia parece estar com os dias contados. Em 25 anos, a matriz do país mudará radicalmente com a ajuda de fontes alternativas, como a eólica e a solar. Essa é a conclusão do relatório New Energy Outlook 2016, produzido pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF).

A diversificação da matriz energética é ainda mais importante diante da previsão feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE): a demanda por eletricidade no Brasil vai triplicar até 2050. Teremos, até lá, um consumo similar ao de toda a União Europeia. As hidrelétricas produzem, hoje, 61% da energia do país, o que gera uma dependência perigosa diante das secas que têm atingido várias regiões nos últimos anos.

É por isso que fontes alternativas têm conquistado relevância nos últimos anos. “Estamos transitando de uma matriz que era fortemente hidráulica para uma matriz bem mais diversificada”, afirma Ennio Peres da Silva, professor do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) especializado em fontes renováveis de energia.

Para garantir que todos tenham acesso à eletricidade, investimentos vêm sendo feitos nos últimos anos para aprimorar a geração e a transmissão de energia elétrica. A tecnologia tem impulsionado esse processo de diversificação. Entre as fontes de geração de energia alternativa estão as usinas termelétricas a gás, que representam 9% da matriz e têm sido uma opção de investimento para suprir a demanda de energia do país com ajuda de sistemas que operam com alta eficiência.

 

Usinas nos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, por exemplo, são pioneiras na utilização de gás natural com ajuda da tecnologia de última geração. O processo é feito com um sistema chamado de ciclo combinado, que faz uso de equipamentos de alto desempenho para conseguir um maior rendimento no aproveitamento da energia contida no gás, hoje ultrapassando a barreira dos 60%. Assim, com uma geração térmica mais eficiente, diminui a emissão de gases geradores do efeito estufa, uma preocupação mundial.

Veja o exemplo da usina Fortuna, que fica às margens do Rio Reno, na Alemanha. Ela começou a funcionar em janeiro deste ano com a tecnologia de ciclo combinado e bateu, em pouco tempo, o recorde mundial de produção de energia elétrica. Além disso, atingiu 61,5% de eficiência na geração dessa energia. Em termos de emissões médias, isso significa uma economia de cerca de 2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, o que equivale à poluição gerada por 1,25 milhão de automóveis de passageiros, cada um rodando 15 000 quilômetros por ano.

A previsão do relatório New Energy Outlook 2016 é que os preços para a produção de energia com carvão, gás e petróleo continuarão baixos em todo o mundo. Mas haverá um declínio ainda maior nos custos das modalidades eólica e solar, o que deve impulsionar essas fontes limpas na produção de eletricidade. Deverão ser investidos, em todo o mundo, 7,8 trilhões de dólares em energias renováveis nos próximos 25 anos. “As instalações de plantas eólicas no Brasil vão pular de 8 gigawatts, em 2015, para 47 gigawatts em 2040”, diz Lilian Alves, diretora para América Latina da BNEF.

Apesar do alto crescimento da geração eólica, a fonte alternativa com maior potencial de expansão no Brasil é a energia solar, que deve ganhar força não apenas em usinas, mas também na casa dos consumidores. É possível produzir sua própria energia com a instalação de painéis fotovoltaicos no telhado de casa, por exemplo. Esse conceito leva o nome de geração distribuída. “O Brasil terá 28 gigawatts de plantas solares de geração centralizada instaladas. Na geração distribuída, esperamos ter 97 gigawatts de pequenos sistemas solares no país inteiro até 2040”, afirma Lilian. “Isso representa por volta de 9,5 milhões de casas.”

 

A geração distribuída já é uma tendência em países como Austrália, Alemanha e Estados Unidos. No Brasil, o número de instalações já ultrapassa 3 500, sendo que o ano passado fechou com 1 785. A popularização dos painéis solares condiz com uma pesquisa da consultoria Accenture: oito em cada dez brasileiros estão interessados em ser autossuficientes na geração de eletricidade.

Gerar sua própria energia em casa com a ajuda do Sol, guardar o excedente em baterias para usar no futuro ou vender para as concessionárias e ganhar créditos nas contas de luz não só é uma tendência mundial como já é possível no Brasil desde 2012. “Esperamos que, em cinco anos, uma revolução de geração distribuída acontecerá no país, que deve, então, se tornar um dos maiores mercados do mundo nesse setor”, diz Lilian Alves.

Brasil, a nova fronteira para a energia solar

March 10, 2017

Diante do panorama econômico, diversos fatores dificultam a viabilização de novas usina hidrelétricas e térmicas, abrindo espaço para outras fontes geradoras de energia, como a eólica e a fotovoltaica.

Dentro desse cenário, algumas empresas internacionais enxergam no Brasil uma grande oportunidade para a exploração de usinas de energia limpa. Uma das oportunidades que vem se destacando são as usinas fotovoltaicas. Uma empresa que vem investindo forte nesse segmento é a italiana Enerray do Brasil, especializada em energia fotovoltaica é subsidiária da SECI Energia da Itália e faz parte do Gruppo Industriale Maccaferri, com negócios em diversos segmentos e operação mundial, líder em montagem de usinas fotovoltaicas, vê o Brasil como a nova fronteira para energias renováveis. Segundo o Diretor da Enerray do Brasil, Thomas Kraus, o Brasil é um mercado com perspectivas de crescimento muito significativas a médio e longo prazo e a Enerray pretende se estabelecer como uma importante empresa no setor de energia renovável.

A Enerray está construindo duas usinas no interior da Bahia que gerarão 254 MWp e 103 MWp e uma produção anual está estimada em 700 GWh. Uma das usinas será entregue em abril e a obra, de 550 hectares, é um sistema fotovoltaico de geração centralizada de energia. A energia que será produzida, equivale às necessidades anuais de consumo de mais de 268 mil domicílios brasileiros, traz benefícios para o meio ambiente evitando a emissão de mais de 180 mil toneladas de CO² por ano. As obras já realizadas pela Enerray são responsáveis por retirar da atmosfera 524.332,23 toneladas de CO².

Esta será a maior usina fotovoltaica da América Latina e contribuirá para atender a demanda de eletricidade no Brasil, que segundo as estimativas até 2020, terá um aumento de consumo em uma taxa média anual de 4%.

 

O sistema que será entregue em abril, é constituído por 7 subsistemas, instalado com painéis rastreadores de eixo único que permitirão que os módulos fotovoltaicos se movam ao longo do dia sempre acompanhando a posição do sol, aproveitando ao máximo a insolação e maximizando a energia gerada.


Segundo o Greenpeace, organização não governamental que estuda e defende o meio ambiente, o Brasil tem plenas condições de chegar a 2050 com uma matriz energética de energias 100% renováveis. Segundo o estudo da organização denominado “Revolução Energética” de 2013, o cenário de 2050 será de uma [r]evolução energética.

POTENCIAL DE INVESTIMENTOS DA ENERGIA FOTOVOLTAICA EM GALPÕES E ARMAZÉNS É DE R$ 6,8 BILHÕES

September 05, 2017

O mercado de galpões e armazéns industriais em uso no Brasil, com uma área total estimada em 12 milhões de metros quadrados (fonte: Cushman & Wakefield), representa um potencial de investimentos de R$ 6,8 bilhões para a geração solar fotovoltaica no Brasil, segundo estimativa conservadora da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo a entidade, se a metade da área dos telhados de todos os galpões e armazéns ocupados no Brasil fosse aproveitada para gerar energia elétrica renovável pela fonte fotovoltaica, a potência instalada seria de cerca de mil megawatts (MW), suficientes para abastecer cerca de 500 mil residências ou dois milhões de brasileiros. Os empregos diretos gerados com tais investimentos seriam da ordem de 30 mil postos de trabalho.

O levantamento mostra ainda que o potencial de geração de eletricidade seria de 1,7 mil megawatts/hora ao ano, o que corresponde a uma economia de aproximadamente R$ 900 milhões na conta de luz e uma redução de emissões de CO2 de aproximadamente 132,7 mil toneladas por ano. O payback para esses investimentos é estimado em 7,5 anos.

Para o presidente-executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, aproveitar a energia solar fotovoltaica em telhados e fachadas de edifícios residenciais, comerciais, industriais, públicos e rurais ao redor de todo o País é um negócio sustentável dos pontos de vista econômico, social e ambiental.

“O mercado de galpões e de armazéns é apenas um entre inúmeros que podem ser utilizados para alavancar o crescimento da energia solar fotovoltaica no Brasil e, simultaneamente, contribuir para atingirmos os compromissos assumidos pelo Brasil perante o mundo no Acordo de Paris, fruto da COP21”, conclui.

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ATINGE MARCA HISTÓRICA DE 100 MW DE MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

August 04, 2017

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 100 MW de potência acumulada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica instalados em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural. Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com 99% das instalações do País.

De acordo com a entidade, o Brasil possui atualmente 12.520 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e engajamento ambiental a 13.897 unidades consumidoras, somando mais de R$ 850 milhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do Brasil.

Atualmente, consumidores residenciais lideram o uso da energia solar fotovoltaica, somando 42% da potência instalada no País, seguidos por empresas dos setores de comércio e serviços (38%), indústrias (11%), poder público (5%) e sistemas localizados na zona rural (3%).

Quando avaliamos o número de sistemas instalados, a liderança dos consumidores residenciais fica ainda mais visível, com 80% dos sistemas instalados em residências, seguido por empresas dos setores de comércio e serviços (15%), indústrias (2%), consumidores rurais (2%) e outros tipos, como consumidores do poder público (1%), serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,1%).

O presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por três fatores principais: a redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica nos últimos 10 anos, o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica nos últimos dois anos e um aumento no protagonismo e na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais interessados em economizar dinheiro ajudando simultaneamente a preservação do meio ambiente.

“Celebramos com otimismo este passo histórico para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui mais de 81 milhões de unidades consumidoras e um interesse cada vez maior da população, das empresas e também de gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável e com mais empregos renováveis locais e de qualidade”, comemora Sauaia.

ENERGIA SOLAR PODE CRESCER MAIS DE 300% EM 2017

March 30, 2017

Avanço tem permitido ainda a redução de preços para os consumidores no Brasil

A geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá o patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada até o fim do ano, de acordo com projeção da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

O número representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências, com até cinco pessoas em cada uma.

A estimativa feita pelo setor coloca o país entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo, com a expectativa de estar entre os cinco primeiros até 2030 em potência instalada anual.

Atualmente, estão contratados, por meio de leilões de energia, cerca de 3.300 MW, que serão entregues até 2018.

Os investimentos até o fim de 2017 deverão somar R$ 4,5 bilhões.

O crescimento da capacidade instalada favorece ainda a geração de empregos em toda a cadeia produtiva.

Pelos cálculos do setor, para cada MW de energia solar fotovoltaica instalados, são gerados de 25 a 30 postos de trabalho.

Para o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o desempenho dos últimos anos mostra que o setor passou ao largo da crise econômica brasileira.

— O crescimento no ano da potência instalada vai ser mais de 11 vezes mostrando que o setor está em uma fase diferente da economia brasileira, ainda em um processo lento de recuperação, enquanto esse setor sequer enxergou a crise. Crescemos a 300% ao ano durante os anos de crise e agora com esse começo de recuperação continuamos crescendo a taxas elevadas.

Custo

O avanço da energia solar fotovoltaica no Brasil tem permitido ainda a redução de preços para os consumidores.

Segundo o presidente da associação, a energia solar fotovoltaica registrou uma importante redução de preços nos últimos anos, porque este tipo de tecnologia se tornou 80% mais barata.

No Brasil já é mais barato, em algumas regiões, gerar a própria energia com a instalação dos painéis solares no telhado do que comprar a energia da rede de distribuição.

— Investir em energia solar fotovoltaica não é mais uma decisão puramente ambiental ou de consciência da sustentabilidade, mas acima de tudo, o principal motivo que faz as pessoas investirem nesta tecnologia é economia no bolso e competitividade para as empresas.

 

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